Na final da FA Cup entre Manchester City e Crystal Palace, uma decisão inesperada chamou a atenção: Erling Haaland, artilheiro do time, não foi o responsável pela cobrança do pênalti. Em vez disso, o egípcio Omar Marmoush assumiu a responsabilidade, mas viu sua tentativa ser defendida pelo goleiro Henderson.
A situação gerou questionamentos, especialmente porque Haaland é o principal cobrador de penalidades do City. No entanto, uma análise mais detalhada explica a escolha.
O Manchester City estava perdendo por 1 a 0, gol de Eberechi Eze, quando Tyrick Mitchell cometeu falta em Bernardo Silva dentro da área. Após uma longa análise do VAR, o pênalti foi marcado.
Haaland segurou a bola, mas surpreendeu ao entregá-la a Marmoush. O atacante, que nunca havia batido um pênalti pelo City, teve sua cobrança defendida por Henderson.
Nesta temporada, Haaland já falhou três vezes na marca do pênalti pelo Manchester City, convertendo quatro. Já Marmoush, antes dessa final, tinha um histórico impressionante: sete cobranças convertidas pelo Eintracht Frankfurt.
Apesar da estatística favorável, Marmoush não conseguiu repetir o desempenho, e Henderson confessou depois do jogo que estava mais confiante em defender seu chute do que o de Haaland.
A decisão pode ter relação com a confiança de Guardiola em Marmoush, ou mesmo uma tentativa de surpreender o goleiro adversário. No entanto, a escolha não deu certo, e o City acabou perdendo a chance de empatar o jogo ainda no primeiro tempo.
A ausência de Haaland na cobrança gerou debates, mas fatores como seu desempenho recente e a experiência de Marmoush podem justificar a escolha. No final, a decisão não deu certo, e o Manchester City teve que buscar outras alternativas para virar o jogo.